"Havia sido resolvido. À noite, ele daria a notícia.
Ela foi para o quarto.
Sentados, pai e filho entreolharam-se distantes como desconhecidos. O pai, ainda com candura, sentira no ar o tremor das palavras antes de serem ditas. Pendeu os olhos. Resolvi, pai. Resolvi.
Lágrimas rolaram frias, cinzas e silenciosas no ar. Formavam uma poça no chão. Para quando? Amanhã.
O pai deitou-se cedo. A cabeça branca, cansada, pousou-se lentamente no travesseiro encardido, quase cinza. Ia ser a última noite em seu colchão de molas velho dentro do infinito da memória. Um corpo manteve-se inerte à espera de alguma cor na aurora. "
fiquem atentos!
em breve, QU4RTO DESAMP4RO na íntegra!
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