"No meio do largo, a moça entre, através, portou-se pronta. Detrás da árvore é o infinito sem sol. De lá, sai a mordedura que se espessa.
Não pisa, a mordedura, com a graça coadjuvante de calcanhares no estômago. O passo-pressa nem tem tempo de enfim. Vai por, sobre, até.
A moça, posta, em verde-pimentão-cozido, abre o vestido para a mordedura. No campo, os olhos dos dentes são a não-sombra do infinito.
Os olhos olham o tudo em volta sem profícuos atos. Ouvem vozes, mas não suspendem o ataque mar afora. Olham o azul-veia da tarde por detrás, entre, através de soltos cabelos. Vêem o verde-alface o verde-repolho o verde-couve o verde-louro o verde-oliva o verde-garrafa da tarde em contraste com a mulher que já suspende pronta sem verde."
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