sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A mulher-amarelo-envelope...

"A mulher-amarelo-envelope entra sozinha no branco-chantili. A tarde parda olha a cena da janela do banheiro enegrecido onde a luz que erradia é de pêlos claros rentes da curva-negra divisiva.

Molhada de esperma esbranquiçado, viscoso branco-chantili, ela se banha na espuma em que entra, desatenta, com unhas carmim na louça encardida: o arrepio das costas de quando joelhos repolhudos tocam a água fria, o cheiro de sabão no branco que se expande por todos os lugares."


em breve, todos os textos na íntegra no livro Qu4rto desamp4ro


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